Quem eram os integrantes da família que morreu em acidente na MGC-452 a caminho de tratamento dentário

A família que morreu após o carro em que estavam ser atingido por uma prancha de reboque, na MGC-452, viajava para Uberlândia para realizar um tratamento dentário. O trágico acidente ocorreu no perímetro de Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, na tarde da quarta-feira (19).

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMR), o motorista da caminhonete relatou que o carro da família seguia no sentido contrário da via, quando houve uma batida lateral.

Com o impacto, o reboque que estava acoplado na caminhonete se desprendeu e atravessou o carro das vítimas. A versão foi a mesma relatada pelo passageiro da caminhonete.

Nenhum dos ocupantes do carro de passeio sobreviveu e três das vítimas foram decapitadas.

Quem eram as vítimas
Entre as vítimas estavam um casal, sendo o motorista e a companheira dele, e o bebê deles. Também estavam no carro a mãe do motorista e o filho mais novo dela, uma criança de 10 anos.

Cesar Augusto Lopes Silva, 25 anos (motorista do carro)
Ana Paula Lopes de Oliveira, 41 anos (mãe de Cesar e passageira do banco da frente)
Maria Eduarda Silva Marques, 22 anos (companheira de Cesar e passageira do banco traseiro)
Eduardo Augusto Marques Lopes, faria 2 anos no próximo mês (filho do casal que estava na cadeirinha infantil)
Juliano Cesar Lopes da Silva, 10 anos (filho de Ana Paula e irmão do motorista)

O g1 apurou que a família era de Tupaciguara e estava viajando para Uberlândia para o acompanhamento de tratamento dentário de uma das vítimas.

Os cinco estão sendo velados na cidade natal desde a madrugada desta quinta (20), na Funerária Liv, e o sepultamento ocorre ainda nesta manhã no cemitério da cidade.

Motorista tentou prestar socorro
O motorista da caminhonete, de 42 anos, ficou desesperado ao ver o que tinha acontecido. Ele tentou prestar socorro às vítimas, mas não permaneceu no local.

O homem foi identificado e se apresentou em uma base policial em seguida, afirmando que deixou a cena por medo de represálias dos familiares das vítimas.

Ele foi submetido ao teste do etilômetro, mas não foram encontrados resquícios de álcool. Ainda conforme a polícia, ele foi liberado por ter tentado prestar socorro e se apresentar espontaneamente na delegacia.

Segundo a polícia rodoviária, todos os veículos estavam em situação regular.

A suspeita é de que parte do estrutura que conectava o reboque à caminhonete tenha quebrado com o impacto, fazendo a prancha se soltar e causando o trágico acidente. Foi verificado ainda, pelos militares, que o acessório que acoplava os dois veículos ainda estava fixo no engate da caminhonete. Ele foi apreendido para perícia.

O g1 aguarda informações da Polícia Civil para saber sobre as investigações e se a caminhonete poderia estar tracionando o reboque na rodovia.

Fonte: G1

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