Esporte Santos articula novo estádio “com e sem” a participação da WTorre Redação19 de fevereiro de 2024057 visualizações Não vai ser fácil como todos estavam pensando. Santos Futebol Clube e WTorre vem tendo reuniões “tensas” e “exigentes” sobre a Nova Vila Belmiro. Na última semana uma comitiva protocolou, na prefeitura da cidade, o projeto com ajustes exigidos pela atual gestão do Peixe. O problema é que o processo burocrático leva até seis meses para ter toda a documentação aprovada. Nos bastidores, Marcelo Teixeira diz a seus companheiros de gestão que está menos pessimista sobre o andamento do projeto, mas, também não quer criar falsas expectativas no torcedor do Peixe. O trâmite burucrático passa por oito pastas da prefeitura de Santos. Qualquer problema na documentação faz todo o processo retroceder e ter um reinício. Lembrando que WTorre e Santos conversam sobre o “Novo Estádio” desde 2018. O Memorando de Intenções aprovado e assinado na gestão anterior foi considerado “lesivo ao clube e sem critérios” . A WTorre teve que ceder em pontos considerados fundamentais. Um deles é o posicionamento das atuais cadeiras cativas, que possuem proprietários e ficam localizadas no setor coberto e no centro da atual Vila Belmiro. Teixeira bateu o pé e quer manter a propriedade no mesmo espaço. Assim, a WTorre, que vai captar recursos com novas cadeiras cativas e camarotes, não poderá utilizar o espaço existente para isso. A questão do Naming Rigths foi outro ponto desfeito pela atual diretoria do Santos. Antes, a WTorre, independente de quem vendesse o espaço, ficaria com 98% da receita da propriedade e o clube com apenas 2%. No novo “Plano de Negócios”, se o Santos conseguir o patrocinador, fica com cerca de 70% deste receita. Se a construtora trouxer o investidor, 50% da receita para cada lado. Mesmo cedendo às exigências de Teixeira, a WTorre tem mais um “ultimato” para conseguir ser a responsável pela construção do sonho do santista. A empresa precisa iniciar a captação de recursos até 14 de abril, data do aniversário do clube e tem até outubro deste ano para iniciar as obras. Esta coluna apurou que a direção do Santos está com receio do negócio desde que WTorre e Palmeiras iniciaram uma batalha judicial pelo repasse de verbas do Allianz Parque. Esta coluna ouviu também que o Santos vai esgotar todas as possibilidades com a WTorre, mas, corre, paralelamente, para não deixar de ter o novo estádio. Teixeira abriu conversas com outras empresas do ramo. Uma delas, cujo nome é mantido em sigilo, tem um terreno na cidade de Praia Grande, localizada na Baixada Santista, onde a capacidade do estádio subiria para 50 mil torcedores. No projeto da WTorre, a capacidade é para 30 mil pessoas em dias de jogos e 40 mil em dias de shows. E a arena será no mesmo espaço onde hoje existe o Estádio Urbano Caldeira. Mesmo com impasses e com multa recisória de R$ 10 milhões, caso não construa o estádio com a WTorre, a atual diretoria do Santos garante que a tão sonhada arena sairá do papel. A empresa que administra o Pacaembú e os dirigentes do Santos já tem um “acordo verbal” para que o local seja a casa do Peixe durante a construção do novo espaço. Fonte: r7