Santos ganha a primeira escola de surf feminino

Com a presença de atletas e autoridades, foi lançado o núcleo Blue Med Bellas de Longboard Feminino neste sábado (21). As aulas começam na primeira semana de junho, aos sábados e domingos, das 7h às 8h e das 8h às 9h. Mas, existe um detalhe: serão cinco vagas por horário. A inscrição custa R$ 120 e as mensalidades, R$ 200.

A coordenadora do espaço e professora da modalidade, Isabela Panza, explica que a escola vai receber mulheres e garotas a partir dos 12 anos. Todas as atletas serão divididas por nível. As aulas serão práticas, mas, em dias em que o tempo não estiver propício para a atividade esportiva, haverá ensino teórico.

Ela diz, ainda, que o núcleo vai atender aos anseios femininos, que foram identificados por meio de uma pesquisa realizada. “A gente fez uma pesquisa de campo com 47 mulheres, para saber qual seria o interesse delas quando praticam a modalidade. A maioria busca qualidade de vida e bem-estar. Elas relatam que o longboard proporciona melhora na disposição, na alimentação e as deixam felizes”, afirma, citando que o local é 100% voltado “para o universo feminino, inclusive com pranchas apropriadas”.

Madrinha da escola, a vice-prefeita de Santos, Renata Bravo, ressalta que, além dos benefícios já citados, o Núcleo vai gerar maior inclusão da mulher no esporte. “Isso é algo inovador e de extrema importância, que vai fazer a inclusão de mulheres de todas as idades, dando oportunidade de praticarem o surf e de cuidarem da saúde. Isso nos deixa felizes e orgulhosos”.

Um dos grandes nomes do longboard no Brasil, a atleta da Fupes Monique Pontes esteve no evento. Ao comentar sobre o lançamento, a atleta afirma que este novo núcleo vai atrair praticantes. “Acho que vamos conseguir atingir um público grande, e este projeto vai trazer bons frutos. Quem já pratica o longboard, vai se motivar mais. E, para aquelas que não conhecem, vai abrir a chance de conhecer”.

O surfista profissional André Mikimba também foi à ação. Para ele, a escolinha vai ajudar pessoas que desenvolveram doenças psicológicas durante a pandemia. “O esporte pode tirar mulheres de problemas como depressão e ansiedade. Isso além de melhorar a parte física e a imunológica”.

Os efeitos da pandemia, citados por Mikimba, foram mesmo determinantes para o surgimento da escolinha. Isso é o que confirma o CEO da Blue Med Saúde, Rogério Martins.

“Investir no esporte é investir na saúde. A Blue Med investe em escola de surf sênior e em surf adaptado para pessoas com deficiência. Quando fomos convidados para apoiar esta escola, ela seria uma escola de alto rendimento. Mas sugerimos que fosse algo voltado para as mulheres, porque precisavam de ajuda. Elas sofreram durante a pandemia, tiveram sobrecarga grande de atribuições, e o surf promove relaxamento, quase uma meditação”.

Além disso, o CEO diz que fomentar a prática esportiva é uma característica da empresa. “Não basta comprar um plano, porque isso não é garantia de saúde. É preciso fazer sua parte, se alimentando e fazendo atividade física. A questão é prevenção, e isso é um objetivo não porque reduz o custo hospitalar, mas por gerar longevidade. Queremos que todos se cuidem. Aliás, quando investimos em ações como esta escolinha de longboard, não estamos investindo apenas em nossos clientes. Na verdade, na maioria dos casos, nem existem clientes onde investimentos. São cidadãos comuns, que se inscrevem e participam de ações patrocinadas pela Blue Med”.

O núcleo Blue Med Bellas de Longboard Feminino fica na Avenida Presidente Wilson, 7 – loja 4, em frente à Praça das Bandeiras, no Gonzaga, em Santos.

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