São Paulo mostra poder de reação e padrão de jogo em nova vitória com Zubeldía

O São Paulo venceu o Fluminense por 2 a 1, de virada, na última segunda-feira, no Morumbis, e chegou a seis jogos sob o comando do técnico Luis Zubeldia sem derrotas. Mais do que resultados, o Tricolor tem mostrado, nas últimas partidas, um padrão tático.

Depois de variações com três defensores, Zubeldía deu sinais, principalmente nos últimos dois jogos, que vê o São Paulo num esquema com dois zagueiros, dois laterais, dois volantes, uma linha de três meias-atacantes à frente e um centroavante.

Mesmo com problemas, lesões e a suspensão de Michel Araújo, o São Paulo entrou em campo na sexta rodada do Campeonato Brasileiro com o mesmo desenho tático que havia utilizado diante do Cobresal, pela Conmebol Libertadores, fora de casa. E deu certo.

O que também tem sido uma marca do São Paulo de Luis Zubeldía é o poder de reação. Contra Águia de Marabá, Cobresal e Fluminense, o Tricolor saiu atrás no placar. E demorou muito pouco para reagir. Na última segunda, foram apenas quatro minutos entre o primeiro gol e o empate tricolor no Morumbis.

Fruto, também, do padrão tático que o São Paulo começa a mostrar com Luis Zubeldía. Em entrevista coletiva depois da partida contra o Fluminense, o treinador valorizou os “princípios com e sem a bola” que tem conseguido colocar em prática no Tricolor.

O São Paulo tem mostrado uma organização importante para que tenha sucesso num calendário repleto de partidas – ainda tem Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores até o fim da temporada.

Com a bola, os pontas, que na última segunda-feira foram André Silva (pela direita) e Rodrigo Nestor (pela esquerda), têm se aproximado mais do meio do campo do que das linhas laterais para que os laterais tenham espaço para avançar à linha de fundo.

Luciano, centralizado, não tem tantas responsabilidades na criação de jogadas. Pode ficar “livre” para se aproximar dos centroavantes. Foi assim com Calleri e, contra o Fluminense, com Juan.

Na partida da última segunda, Zubeldía optou por escalar o jovem centroavante, muitas vezes preterido no São Paulo, para manter o esquema tático e ter, pela direita, André Silva. Nestor, pela esquerda, deu mais poder de criação do que daria Ferreira, por exemplo, opção para o setor.

Aos poucos, o São Paulo tem cada vez mais a cara de Luis Zubeldía. Para a sorte de seu torcedor, tem dado certo.

Fonte: GE

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