São Paulo mostra que a persistência é uma marca da versão 2025 do time de Zubeldía

O São Paulo versão 2025 é o time da persistência.

Até aqui, passados 28 jogos na temporada, são vários exemplos de nomes que não serviam mais, mas que, neste momento, têm sido fundamental para o momento do time. A começar por Zubeldía, que para muitos já deveria ter arrumado sua mudança para a Argentina.

Embora ainda não tenha decolado no Brasileirão, no qual empatou muitos jogos que poderia ter vencido, o Tricolor está invicto há 12 jogos, com cinco vitórias e sete igualdades.

Na Conmebol Libertadores, a classificação às oitavas de final está praticamente encaminhada. São três vitórias como visitante e dez pontos somados, apenas um a menos do que conquistou após seis jogos em 2024. E com dois jogos ainda a disputar dentro de casa para conquistar mais um ponto.

Na terça-feira, a vitória por 2 a 0 contra o Alianza Lima, no Peru, foi justa e poderia até ter sido mais ampla. Além dos dois gols de André Silva, o time marcou mais um com Ferreirinha, anulado por um detalhe, e teve ainda uma bola na trave de Alan Franco. Vitória importante para toda a equipe.

Ao falar de persistência ou insistência, dois exemplos surgem no jogo realizado em Lima.

O volante Marcos Antônio e o zagueiro Ruan Tressoldi, muitas vezes apontados como contratações erradas da diretoria em 2024, entraram na equipe com as lesões de Pablo Maia e Arboleda e deram boa resposta. O tempo, o trabalho no dia a dia e a postura dos jogadores foram determinantes.

O mesmo aconteceu também com Ferreirinha, que iniciou o ano jogando mal, passou 12 jogos sem fazer gols e, depois, desencantou e virou peça importante. Ou com André Silva, que chegou a ser criticado recentemente por gols perdidos, mas que seguiu marcando e chega a dez no ano.

Em Lima, Zubeldía repetiu a formação do jogo contra o Libertad, com Enzo Díaz na vaga de Wendell. A aposta foi mais uma vez na duplicação do lado direito, com Ferraresi e Cédric. O time da casa começou melhor, mas o Tricolor soube suportar a pressão e achou um gol com André Silva.

O resultado parcial matou o Alianza, e o São Paulo fez o segundo com Ferreirinha, em lance anulado por impedimento. Na segunda etapa, o Tricolor seguiu melhor, insistiu e chegou ao segundo gol já perto do fim, num momento em que contava com um a mais, pela expulsão de Garcés.

Zubeldía mexeu bem, colocou Lucas, Lucas Ferreira, Luciano e Bobadilla nas vagas de Alves, Cédric, Ferreirinha e Marcos Antônio e o time deu boa resposta. No fim das contas, fez o segundo com André e matou uma partida que se desenhava de forma muito favorável para a equipe do São Paulo.

O Tricolor, hoje, não é um time perfeito. E talvez nem alcance esse rótulo até o fim do ano. Mas é preciso admitir que há mais coisas boas que ruins acontecendo agora. As soluções apareceram nos dias difíceis e estão dando conta do recado. Às vezes, persistir no trabalho pode dar resultados.

Fonte: GE 

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