Segurança do Palmeiras é vítima de racismo em Mirassol; veja vídeo

por Redação

Um segurança do Palmeiras foi vítima de ofensa racista neste domingo, em Mirassol, depois da vitória por 3 a 2 do Verdão sobre o time da casa, pelo Campeonato Paulista.

Em vídeo gravado pela TV Globo, o vice-prefeito de São José do Rio Preto, Fábio Marcondes, aparece chamando um funcionário do Verdão de “lixo”.

Segundos depois, quando Marcondes está de costas para a câmera, é possível ouvir um grito de “macaco velho”. Imediatamente, um dos seguranças do clube da capital diz “racismo, não!”.

O vice-prefeito de São José do Rio Preto, cidade vizinha a Mirassol, deixa o estádio em seguida. Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras, aparece na gravação dizendo:

– Está todo mundo de testemunha que foi o vice-prefeito. Vocês vão ter que mostrar e vai ser todo mundo testemunha. Se ele chamou o cara de macaco, ele vai ser denunciado.

A diretoria do Verdão informou que vai fazer um Boletim de Ocorrência e soltou uma nota oficial:

A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta informar que um dos seguranças do clube foi chamado de macaco na área de acesso aos vestiários do Estádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol, após o jogo deste domingo (23). Não toleramos qualquer forma de discriminação e tomaremos todas as providências cabíveis, a começar pelo registro de Boletim de Ocorrência. Que o autor desta inaceitável ofensa racista seja rapidamente identificado e responsabilizado criminalmente.

Ao ge, pessoas que presenciaram a cena afirmam que a ofensa foi feita pelo vice-prefeito de São José do Rio Preto e, assim como Anderson Barros, que havia várias testemunhas.

O Mirassol, em contato com a reportagem, enviou a seguinte nota oficial, sem citar qualquer nome:

“O Mirassol Futebol Clube vem a público manifestar seu repúdio veemente à quaisquer atos de racismo ou discriminação racial.

A intolerância e o preconceito não têm lugar em nossa sociedade, e é inaceitável que atos dessa natureza possam ocorrer.

Defendemos que denúncias sejam apuradas e, caso comprovado qualquer ato de racismo ou injúria racial, que seja punido com os rigores da lei”.

Fonte: GE

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