Segurança Suspeito de matar aluna da USP é encontrado morto, diz Secretaria da Segurança Redação24 de abril de 2025020 visualizações O principal suspeito de matar a estudante da USP Bruna Oliveira da Silva na semana passada foi encontrado morto na noite de quarta-feira (23) em São Paulo, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP). O corpo de Esteliano José Madureira estava coberto por uma lona azul. Ele foi baleado com tiros na nuca, segundo a Polícia Militar, que o encontrou por volta das 21h. A Polícia Civil investiga o caso como assassinato e tenta identificar quem o matou. Ainda na noite de quarta, a Justiça tinha decretado a prisão temporária de Esteliano. O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga se Bruna também sofreu algum tipo de violência sexual. A polícia tinha encontrado calcinhas na casa do suspeito. De acordo com a investigação, Esteliano era o homem que aparece no vídeo gravado por uma câmera de segurança perseguindo Bruna. A filmagem foi feita em 13 de abril, do lado de fora da estação de Metrô Corinthians-Itaquera. O corpo de Bruna foi encontrado no dia 17, num estacionamento da região. Estava seminu e com ferimentos, inclusive de queimaduras. A perícia da Polícia Técnico-Científica fez exames, e os laudos irão apontar se ela foi vítima de abuso sexual. Peritos ouvidos pelo g1 disseram que a vítima tinha uma fratura numa vértebra do pescoço, o que sugere que pode ter sofrido um estrangulamento e morrido por asfixia. Também foram encontrados um saco plástico próximo ao cadáver. A causa da morte, no entanto, ainda não foi divulgada oficialmente pelas autoridades. Tanto as calcinhas quanto um sutiã encontrado perto do corpo da vítima foram apreendidos e serão periciados. A polícia quer saber se as peças são de outras possíveis vítimas de Esteliano. Policiais estão verificando boletins de ocorrências na região para saber se mulheres registraram queixa contra ele. Esteliano tem 43 anos e já teve passagem criminal anterior por roubo. O crime foi cometido em 2008, quando ele foi preso e se tornou réu no processo. Mas, durante o julgamento, a Justiça o absolveu e decidiu soltá-lo. A defesa do investigado não foi localizada para comentar o assunto. Fonte: G1