Apesar da pressão pública e da pressa de parlamentares mais à esquerda, que acompanharam de perto os seis anos de espera por um desfecho sobre a morte da vereadora Marielle Franco, a avaliação de líderes da Câmara dos Deputados é que os pedidos de vista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o consequente adiamento da votação sobre a situação do deputado para a segunda semana de abril não prejudicarão o caso.
Ao blog, líderes que participaram da reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disseram que, apesar da expectativa de votar ainda nesta semana, o adiamento não gerou insatisfação e a demora não deve mudar a tendência da maioria de manter a prisão preventiva de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), um dos suspeitos de ser o mentor do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Com o fim da janela partidária no dia 5 de abril, Lira dará uma espécie de “recesso” aos parlamentares na próxima semana para que possam focar nos seus redutos eleitorais. Por isso, com o pedido de vista na CCJ e o prazo regimental de duas sessões, o assunto só deve ser vencido na comissão no dia 9 de abril e, só então, enviado ao plenário para bater o martelo sobre a situação do deputado preso.
Fonte: r7