O Dia Mundial do Consumidor, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e celebrado nesta quarta-feira (15), foi marcado em Guarulhos pela palestra Direitos Básicos do Consumidor, realizada no auditório do Procon, no Centro, para uma plateia de 50 munícipes, que receberam um exemplar do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e certificado de participação. Além disso, ao longo do dia, a unidade móvel Procon Itinerante atendeu, tirou dúvidas e orientou a população no calçadão da rua Dom Pedro II.
Essas ações do Procon integram a Semana do Consumidor, iniciada na segunda-feira (13) e que prossegue até sexta-feira (17) com fiscalizações orientativas nas lojas da região central e a distribuição da placa 151, do Disque-Denúncia, nos estabelecimentos comerciais.
“É uma alegria imensa ter este público aqui no Dia Internacional do Consumidor após três anos sem a realização de palestras por causa da pandemia. O Procon é um órgão extremamente reconhecido no sistema nacional de defesa do consumidor por exercer um papel fundamental e de credibilidade nas relações de consumo junto ao munícipe”, afirmou a coordenadora do Procon Guarulhos, Vera Tulher.
Segundo a gestora, o Código de Defesa do Consumidor surgiu como uma esperança de um mundo mais justo e equilibrado. “No ano passado fizemos mais de 119 mil atendimentos nas três unidades do órgão e 70% desses casos foram solucionados”, revelou.
Ministrada pela representante da Diretoria de Estudos e Pesquisas da Fundação Procon do Estado de São Paulo, Selma Amaral, a palestra tratou de temas cotidianos, como cobrança de dívidas, prazo de entrega, qualidade e garantia de produtos e serviços, cancelamento de contratos, entre outros. “A proposta foi pegar alguns aspectos do CDC e de outras legislações que interessam diretamente aos consumidores, já que é importante conhecer os direitos básicos como uma forma de se defender em conflitos que surjam no dia a dia. Muitas vezes conseguimos resolvê-los sem precisar chamar o Procon”, explicou Selma.
A pensionista Ana Lucia da Silva Lima, de 60 anos, assistiu atenta às orientações da palestrante. “Aproveitei bem as informações e tirei muitas dúvidas. Antes não sabia nada sobre meus direitos e muitas vezes reclamávamos na loja e não éramos ouvidos, porque não conhecíamos nada da lei e nos sentíamos desamparados”, contou a moradora do Jardim Bom Clima.