Três meses após lei ser sancionada, 6 bombeiros começam ‘bico oficial’ na poda de árvores na cidade de SP

A prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça-feira (2) o início da Operação Delegada para bombeiros na capital. Com isso, eles poderão fazer uma espécie de “bico oficial”, atuando no corte e poda de árvores da cidade nos dias em que estiverem de folga.

A inclusão deles foi aprovada em 19 de dezembro, com a sanção de uma nova lei na capital. Até então, somente agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e das polícias Civil e Militar tinham autorização para trabalhar nas folgas utilizando farda, viaturas e acessórios que de suas funções diárias.

O decreto também estabeleceu o reajuste no valor a ser repassado pela prefeitura para custear a Operação Delegada, além de liberar a realização de atividades no período noturno, com pagamento de adicional.

O projeto de lei foi aprovado na Câmara Municipal semanas após o temporal que causou um apagão e a queda de centenas de árvores na capital. À época, a prefeitura afirmou que os bombeiros atuariam nas podas, em situações emergenciais.

Ao todo, 100 membros do Corpo de Bombeiros se inscreveram para fazer “bico” a partir desta terça.

Porém, apenas seis serão destinados aos serviços de corte e poda de árvores. Os outros 94 devem reforçar as equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em uma tentativa de reduzir o tempo de resposta das ocorrências de menor gravidade, que atualmente leva em média 1h30.

Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o reforço discreto ao serviço de poda se deve à infraestrutura existente para realizar o trabalho.

“Em relação aos seis bombeiros para o corte de árvore, nós fizemos a entrega desses dois caminhões [de bombeiros] e agora a gente encomendou mais seis caminhões. Então, quando forem chegando os caminhões, aí a gente vai aumentar a quantidade de bombeiros pra gente fazer as atividades”, afirmou.

Fonte: G1

Notícias Relacionadas

Força-tarefa identifica e procura segundo suspeito de participar da execução de delator do PCC

Mulher que estava com estudante no hotel em que ele foi morto diz ter medo de sofrer retaliação e cita ‘falta de preparo’ de PMs

Mortes pela PM de SP aumentam 46% em 2024, segundo ano da gestão Tarcísio