Mundo Ucrânia destrói bombardeiro supersônico russo no sul de São Petersburgo Redação22 de agosto de 2023044 visualizações Ucrânia teria destruído um bombardeiro supersônico russo num ataque com drones realizado no sul de São Petersburgo, no sábado. Imagens publicadas nas redes sociais, e verificadas pela BBC, mostram a aeronave Tupolev Tu-22 em chamas. O Ministério da Defesa da Rússia informou que o “ataque terrorista” ocorreu na base militar de Soltsy-2, na região de Novgorod, tendo sido apenas registrados danos materiais. Além disso, imagens de satélite aparentam revelar que aviões anteriormente estacionados na base militar desapareceram, ainda que possam ter sido relocalizados. #BREAKING A flagship Russian long-range bomber has been destroyed in a Ukrainian drone strike. Images posted on social media and analysed by BBC Verify show a Tupolev Tu-22 on fire at Soltsy-2 airbase, south of St Petersburg. The Tu-22 can travel at twice the speed of sound and… pic.twitter.com/UH9lym21Bu— Michael Bociurkiw (@WorldAffairsPro) August 21, 2023 Já o Ministério da Defesa do Reino Unido considerou, no seu mais recente relatório, que os ataques com drones que têm assolado a Rússia nos últimos dias deverão estar sendo lançados a partir do interior do território daquele país, não da Ucrânia. Dando conta dos relatos de que um bombardeiro supersônico russo foi destruído no dia 19 de agosto, os serviços secretos acreditam que o território russo está sendo atacado a partir de dentro, uma vez que “é improvável que veículos aéreos não tripulados tenham a capacidade de chegar a Soltsky-2 vindos de fora da Rússia”. Satellite images appeared from the Russian Soltsy-2 air base, where a Tu-22M3 strategic bomber was destroyed by a Ukrainian drone. The pictures also show that after the successful attack, the Russians took away the rest of the planes, likely to Olenya. pic.twitter.com/JZ9sbsZKi7— NOELREPORTS 🇪🇺 🇺🇦 (@NOELreports) August 22, 2023 Isto porque, conforme assinalado pelo organismo, a base de Soltsy-2 fica a cerca de 650 quilômetros da fronteira entre os dois países. Segundo a BBC, Kyiv ainda não comentou o sucedido, nem assumiu responsabilidade pelo suposto ataque. Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 9.444 civis desde o início da guerra e 26.384 ficaram feridos, destacando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.