A seleção brasileira ficou no centro das atenções do futebol por conta de um motivo inusitado. Conhecida mundialmente pela tradicional camisa amarela (cor do famoso canarinho), acompanhada de peças em azul, branco ou verde (formando o quarteto de cores presentes na bandeira nacional), a equipe terá, no próximo ano, o vermelho na paleta de cores das novas peças que serão criadas pela fornecedora de material esportivo que tem contrato com a Confederação Brasileira de Futebol, a Nike.
O novo uniforme vermelho será lançado em março de 2026, para a disputa da Copa do Mundo. A cor foi escolhida por uma decisão da Nike, e a CBF apenas deu o aval. Não há nenhuma referência política, o conceito da empresa é comercial e publicitário, como em outras seleções. Além da cor, haverá imagem da marca Jordan, do ídolo de basquete, por estratégia da Nike, que se repete em outros uniformes pelo mundo.
Com a possível mudança, a seleção brasileira se juntaria às outras que usam cores diferentes das usadas em suas bandeiras, caso clássico da Holanda, conhecida mundialmente como a “laranja mecânica” por conta do seu uniforme, divergente das cores da bandeira do país: vermelho, branco e azul.
Embora a bandeira da Inglaterra tenha as cores vermelho e branco, os uniformes da seleção de futebol usam, via de regra, o azul e até mesmo o preto com mais frequência.
A Austrália é um dos casos mais conhecidos. Em diversas modalidades esportivas, as delegações do país vestem o tradicional amarelo e verde, sendo que a bandeira australiana, pela colonização britânica na região, usa a Union Jack (bandeira do Reino Unido, vermelho, branco e azul) no canto superior esquerdo, em meio a um restante azul com estrelas brancas.
Outra incomum é a camisa da seleção japonesa. A peça varia apenas no tom e em pequenos detalhes, mas é frequentemente produzida em azul, cor que muito difere do “simples” sol nascente (em vermelho) ilustrado em um fundo branco, que caracteriza a bandeira nacional.
Fonte: OGLOBO