Vigia que morreu a pauladas em prédio no Alto de Pinheiros trabalhava há 3 meses no local

Aldair Pereira Santos, de 50 anos, vigia noturno assassinado a pauladas na manhã do último domingo (23), trabalhava havia apenas três meses na segurança do prédio em obras em que foi morto, no Alto de Pinheiros, bairro nobre na zona oeste de São Paulo.

O guarda, natural de Pernambuco, vivia em São Paulo fazia mais de 20 anos. Ele ficou mais de um ano desempregado por causa de um AVC (acidente vascular cerebral) sofrido durante a pandemia, mas conseguiu se recolocar no mercado de trabalho há três meses.

Aldair trabalhava no período da noite e costumava ir direto para casa após o expediente. No último domingo (23), pouco antes de encerrar sua jornada de trabalho, ele foi surpreendido por criminosos que entraram no prédio em obras supostamente para roubar ferramentas.

Um colega de trabalho, que trocaria o turno com o vigia, disse que encontrou o amigo já sem vida e todo machucado por volta das 8h. “Eu toquei a campainha umas quatro vezes, e ele não saiu. Bati no portão, chamei. Eu tenho o costume de ver se o portão maior está trancado, aí o portão abriu. Conforme o portão abriu, eu falei: ‘Tem alguma coisa errada’. Aí eu entrei e vi ele já caído no chão, falecido”, contou o funcionário.

Investigação
Segundo a polícia, os suspeitos bateram no portão da obra, Aldair abriu e foi rendido e espancado até a morte. Na sequência, eles roubaram um carrinho de mão com ferramentas, que, no entanto, foi abandonado do outro lado da rua por estar muito pesado e dificultar a fuga.

O celular do vigia foi levado pelos suspeitos e será rastreado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).

A família do vigia esteve no IML (Instituto Médico-Legal) para fazer o reconhecimento do corpo no fim da tarde do domingo.

Fonte: r7

Notícias Relacionadas

Força-tarefa identifica e procura segundo suspeito de participar da execução de delator do PCC

Mulher que estava com estudante no hotel em que ele foi morto diz ter medo de sofrer retaliação e cita ‘falta de preparo’ de PMs

Mortes pela PM de SP aumentam 46% em 2024, segundo ano da gestão Tarcísio