Brasil Violência contra pessoas em situação de rua já tem mais casos em 2024 que em 2021 e 2022 Redação8 de julho de 2024047 visualizações O Brasil registrou 10.198 casos de violência contra pessoas em situação de rua apenas no primeiro semestre de 2024. O índice já é maior que todos os casos de 2022 (7.029) e 2021 (3.569). No acumulado do ano passado, o país teve 12.979 casos. Segundo o Disque 100, canal do Ministério dos Direitos Humanos, a maior parte das denúncias envolvem violações físicas e contra os direitos sociais. Os homens são as principais vítimas. O estado de São Paulo é primeiro colocado no ranking nacional com 3.245 violações, superando o Rio de Janeiro com 1.309 e Minas Gerais com 817 casos reportados à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Entre as denúncias, 8.279 são de violência física e envolvem exposição de risco à saúde, maus tratos, abandono e agressão física. Já a violação contra os direitos sociais (alimentação, assistência, trabalho, moradia e outros) foram 1.432. Em relação ao perfil das vítimas, os homens foram os que mais sofreram violência , tendo 5.233 queixas. Desse total, 1.675 mulheres foram as responsáveis pelas violações. População em situação de ruaO número de municípios brasileiros com pessoas em situação de rua passou de 1.215 no ano de 2025 para 2.354 em 2023. O dado é do Observatório de Direitos Humanos. O estado de São Paulo concentra a maior parte das pessoas em situação de rua no país, com o total de 91.434, com base no Cadastro único. Em relação a população total de cada unidade da federação, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar com 7.429 pessoas. Planos invisíveisEm dezembro de 2023, o governo federal lançou o Plano Ruas Visíveis, uma política que contempla medidas desenvolvidas em sete eixos: assistência social; segurança alimentar; saúde; violência institucional; cidadania, educação e cultura; habitação; trabalho e renda; e produção e gestão de dados. O Rio de Janeiro será o primeiro estado a implantar o projeto, após assinar um termo de compromisso com o governo em abril deste ano. Na primeira fase do programa, estão previstos construção de pontos de apoio, inclusão de centro de acesso à direito e inclusão social, cozinhas solidárias, capacitação de guardas municipais e realização de mutirões para documentação civil. Fonte: r7