‘Você fica a noite inteira em pé’: consumo exagerado de energéticos aumenta no Brasil e especialistas alertam para riscos

Uma pesquisa aponta que 22% dos brasileiros, especialmente das classes C, D e E, de até 29 anos, consomem energéticos fora de casa. A compra é feita em supermercados, adegas e também de vendedores ambulantes.

Para a faxineira Valeska Nascimento, a bebida ajuda a aproveitar ao máximo as festas.

Marcivan Barreto, líder comunitário na favela de Heliópolis, observa o consumo generalizado do produto entre os jovens, especialmente associado à bebida alcoólica.

De acordo com os médicos, a mistura é um dos principais problemas quando se trata da ingestão de energéticos.

Isso porque uma das principais substâncias das bebidas energéticas é a cafeína, um estimulante que começa a fazer efeito minutos depois de consumido.

A cafeína em excesso é o que faz o coração bater mais rápido, o que pode provocar palpitações e aumentar a pressão arterial. Além disso, ela também mexe com o cérebro.

Em fevereiro, o excesso de energético levou o ator e empresário Rafael Zulu ao hospital.

A alta ingestão da bebida causou em Zulu um quadro conhecido como fibrilação atrial, quando o coração bate fora do compasso. Em alguns casos, o problema pode se agravar, levando a uma trombose ou a um AVC.

Para o empresário, foram quatro dias de internação.

Em nota, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (ABIR), esclarece que os energéticos são atualmente vendidos em mais de 175 países pelo mundo.

No Brasil, eles são regulamentados pela Anvisa, que determina que os rótulos tenham a quantidade de ingredientes, dentro dos limites permitidos, e as seguintes advertências:

“Crianças, gestantes, nutrizes, idosos e portadores de enfermidades devem consultar o médico antes de consumir o produto.”
E que “não é recomendado o consumo com bebida alcoólica”.

Fonte: FANTÁSTICO

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