Dois funcionários da embaixada de Israel morreram baleados do lado de fora de evento no Museu Judaico da Capital, em Washington, nos Estados Unidos, na noite desta quarta-feira (21). A informação foi confirmada pela secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, nas redes sociais.
Segundo o embaixador de Israel nos EUA, as vítimas eram um casal jovem que ficaria noivo na próxima semana. “O jovem comprou um anel esta semana com a intenção de fazer o pedido de casamento na próxima semana, em Jerusalém”, disse.
A polícia da capital afirmou que um suspeito de ter participado do tiroteio, Elias Rodriguez de 30 anos, está sob custódia. O homem foi visto caminhando “de um lado para o outro” antes do tiroteio e foi detido pela segurança do evento.
Segundo a chefe do departamento, ele gritou ‘Palestina Livre’ enquanto estava sob custódia.
Ainda segundo a polícia, ele teria atirado em direção a quatro pessoas. Após o tiroteio, Rodriguez tentou entrar no prédio onde o evento estava acontecendo, mas foi impedido pela segurança do evento.
Uma vez sob custódia, ele teria dado a entender que havia cometido o ataque e indicado onde havia descartado a arma usada, que foi prontamente recuperada.
O CEO do Comitê Judaico Americano (AJC, na sigla em inglês), confirmou ao canal ABC News que a organização sediava um evento no museu nesta noite.
Ainda segundo o canal, a Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, e a Procuradora Interina do Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, foram ao local pouco após o incidente.
O caso ocorreu próximo ao escritório regional do FBI. O diretor da organização, Kash Patel, disse que ele e sua equipe foram informados sobre o tiroteio.
Reação dos líderes
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse, nesta quinta (22), que está chocado com a morte do casal.
Ele chamou o caso de “assassinatos antissemitas” e disse que vai fortalecer a segurança nas embaixadas israelenses ao redor do mundo.
Mais cedo, nas redes sociais, o presidente dos EUA, Donald Trump, se solidarizou com a família das vítimas e culpou o antissemitismo pelo ocorrido.
O embaixador de Israel nas ONU, Danny Danon, chamou o tiroteio de um “ato de terrorismo antissemita perverso” em suas redes sociais.
A porta-voz da embaixada de Israel, Tal Naium Cohen, disse em comunicado que tem confiança nas autoridades para capturar o responsável pelo tiroteio.
Fonte: G1