Os serviços prestados pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) poderão ser afetados parcialmente pela greve estadual que ocorre nesta terça-feira (3).
De acordo com o Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente), porém, o fornecimento de água não será afetado.
Já serviços de manutenção poderão sofrer prejuízos e demorar mais do que o normal. Além disso, serviços administrativos podem ser impactados.
A expectativa é que a greve dos funcionários da CPTM e do Metrô, além dos da Sabesp, dure 24 horas. Os grupos protestam contra as privatizações nos setores de transporte e saneamento no estado.
A Justiça de São Paulo determinou que 85% dos funcionários da Sabesp trabalhem durante a greve. O fato foi destacado em nota divulgada pela empresa. Veja o comunicado, na íntegra:
“O Governo de São Paulo atua nas esferas administrativa e judicial para que a população não seja prejudicada pela greve ilegal da CPTM, Metrô e Sabesp nesta terça-feira (3).
A Justiça determinou a manutenção do transporte sobre trilhos em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp, sob pena de multas diárias de até meio milhão de reais aos sindicatos. O Judiciário também proibiu a liberação das catracas, proposta de forma irresponsável pelos grevistas, sem considerar os altos riscos de tumultos e acidentes nas estações.
A gestão estadual aguarda que as categorias cumpram as decisões judiciais para que os direitos da população sejam preservados. Também reforça que os serviços concedidos de Metrô, nas Linhas 4-Amarela e 5-Lilás, e de trens, nas Linhas 8–Diamante e 9–Esmeralda, estarão funcionando normalmente durante a paralisação”.