Para recapear ruas e avenidas de SP, prefeitura vai investir R$ 1 bi

por Redação

Promessa é de que, até 2024, mais de 20 milhões de m² deverão ser recuperados em todas as regiões da capital

A Prefeitura de São Paulo promete começar neste mês a recapear ruas e avenidas da cidade. O decreto foi publicado no sábado (4) no Diário Oficial. O programa vai custar aproximadamente R$ 1 bilhão. Até 2024, mais de 20 milhões de m² deverão ser recuperados com recapeamento, micro pavimentação e manutenção de pavimento rígido.

Entre os critérios considerados para a escolha das vias prioritárias estão o volume de tráfego e a deterioração do pavimento existente, demanda de transporte coletivo, histórico de conservação de pavimentos viários, além de demandas da comunidade.
Todas as regiões da cidade serão beneficiadas, como as avenidas Jacu Pêssego, Sapopemba, Ipiranga, 23 de Maio e Cangaíba, assim como as marginais Pinheiros e Tietê. No total, são cerca de 70 outros endereços.

A SMSUB (Secretaria Municipal das Subprefeituras), responsável pela conservação e manutenção da malha viária, classifica os pavimentos em estado ótimo, bom, regular, ruim e péssimo.

Avaliação
Segundo a prefeitura, é feita uma avaliação do pavimento existente por meio de inspeções, o que permite a aplicação do asfalto personalizado para cada via. Os materiais são de alta resistência à deformação e derrapagens e maior vida útil.
As empresas responsáveis pela execução dos reparos dão garantia. Caso haja algum dano após a finalização das obras, elas deverão realizar o conserto.

No serviço de recapeamento é realizada também a recomposição de guias, sarjetas e drenagens. As vias prioritárias para receber recapeamento consideram os desgastes provocados por fenômenos climáticos, ação do tempo, intervenções de concessionárias de serviços públicos e volume do tráfego de veículos. Também são analisadas as características de fluxo de cada tipo de via e as estruturas de drenagem superficiais.
Uma das medidas da prefeitura foi implantação do Sistema Gaia, plataforma que faz o mapeamento e identifica a qualidade do pavimento na capital. Por meio de dispositivos acoplados a veículos, é possível verificar as condições do asfalto e localizar possíveis defeitos e irregularidades.

Os endereços em más condições são avaliados pelo pavscan, equipamento que identifica por meio de scanner o serviço que deverá ser realizado, de acordo com o grau de desgaste da via.

Desde 2019, a secretaria passou a utilizar o Geoinfra, sistema que permite que a gestão autorize a realização de obras na malha viária, calçadas, subterrâneo e redes aéreas, e possa acompanhá-las durante o processo de forma digital. É possível saber também quem é o responsável pelos buracos.

Caso haja irregularidades, as concessionárias com obras sem alvará de instalação ou de manutenção podem receber multa de mais de R$ 10 mil por m². Quando áreas forem danificadas em vias e passeios públicos, a multa diária é de cerca de R$ 4 mil por m². Em caso de reincidência, as multas são aplicadas em dobro.

Fonte Com informações da Agência Estado

Leia também

Assine nossa Newsletter

* obrigatório