Três homens foram presos sob a acusação de terem matado um paciente que seria levado para uma clínica de reabilitação de dependentes químicos. Ele são suspeitos de aplicar o golpe conhecido como “mata-leão”. O caso aconteceu em Araras, no interior de São Paulo.
Segundo a família de Jhonny Lopes da Silva, a morte do filho foi causada pelo total despreparo dos três socorristas que atenderam ao chamado e teriam sufocado Jhonny, que já estava imobilizado.
Ainda de acordo com a família, o pai, a mãe e a irmã renderam o jovem primeiro. Depois, os três socorristas vieram, e Jhonny tentou resistir. Eles teriam dito saber o que estavam fazendo e que a família atrapalhava, afirma o pai. A irmã conta que não sentia o pulso de Jhonny e que os socorristas diziam que ele estava “fingindo o desmaio”.
O rapaz chegou ao pronto-socorro inconsciente, e a morte foi imediatamente constatada. Um dos socorristas, em áudio, diz que a causa da morte teria sido falta de glicose no corpo, mas o laudo médico apontou asfixia por estrangulamento e fratura na traqueia.
Os três socorristas foram presos e autuados por homicídio. A polícia concluiu que eles assumiram o risco de matar o jovem em razão da atuação que tiveram no caso.
Em nota, a comunidade terapêutica onde o jovem seria internado informou que colabora com a família e a polícia para a apuração do ocorrido e diz que a ambulância e os socorristas terceirizados são responsabilidade da empresa Emergency Remoções