PF desmonta organização suspeita de produzir 75 toneladas de drogas

por Redação

A Polícia Federal faz, na manhã desta quarta-feira (14), uma operação contra uma organização criminosa que desviava insumos químicos de empresas lícitas para o tráfico de drogas. Os agentes cumprem 41 mandados de busca e apreensão e oito de prisão. Segundo as investigações, com os insumos, a organização conseguiria produzir 75 toneladas de cocaína.

Na operação, que levou o nome de Canis, a Polícia Federal mapeou um grande esquema de fornecimento de insumos químicos comumente utilizados no processamento de cocaína.

Com o objetivo de dar aparência lícita às ações criminosasos suspeitos se utilizavam de empresas legalmente constituídas. As empresas contavam com as licenças exigidas para o comércio de insumos químicos controlados.

Mas, de acordo com as investigações, os insumos eram adquiridos e desviados para o abastecimento do narcotráfico em grandes centros urbanos do território nacional. Foram identificadas ramificações nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal.

Ao menos 25 toneladas de fármacos foram desviadas para as mãos de traficantes de drogas em diversos estados com a finalidade de produzir e adulterar a cocaína comercializada. Segundo estimativas da Polícia Federal, a quantidade movimentada pela organização criminosa seria suficiente para a produção de, pelo menos, 75 toneladas de cocaína pronta para o consumo.

Investigações
No curso das investigações, foram realizadas seis intervenções que resultaram na prisão de oito envolvidos, além da apreensão de grande quantidade de produtos químicos controlados, cocaína, armamentos e veículos utilizados na atividade delitiva.

Foram identificadas, ainda, movimentações patrimoniais dos envolvidos, principalmente a aquisição de diversos veículos e imóveis de luxo em nome de terceiros, indicando a intenção de ocultar a origem dos lucros que teriam sido originados das atividades criminosas. Essas movimentações originaram as ordens judiciais de bloqueios de milhões de reais em contas bancárias dos envolvidos.

Fonte: Com informações da Agência Estado

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