‘Ou ajuda ou vai morrer todo mundo’, diz morador que resgatou feridos em queda de helicóptero

por Redação

Frequentadores do parque Águas Espraiadas, no Campo Belo, zona sul de São Paulo (SP), se organizaram e correram para socorrer as duas vítimas da queda de um helicóptero no local, na manhã desta quarta-feira (19).

Enquanto o Corpo de Bombeiros não chegou ao local, Fernando da Silva Lopes fez massagem cardíaca em uma das duas vítimas.

“Falei assim: ‘Ou ajuda ou vai morrer todo mundo’”, afirmou o técnico de manutenção.

Lopes, que havia feito um curso de primeiros socorros, relatou que o mecânico, uma das vítimas, estava consciente, mas o piloto estava com a pulsação baixa e tinha perdido a consciência. Os bombeiros, porém, informaram que ambos os feridos deixaram o local e foram encaminhados ao hospital conscientes.

Os bombeiros chegaram ao local após o resgate feito pela população. O piloto sofreu traumatismo craniano e foi levado às pressas ao Hospital das Clínicas. Uma ambulância levou o mecânico, com fraturas nas pernas e nos braços, ao mesmo hospital. Os dois continuam internados.

Queda do helicóptero
A queda da aeronave, no parque Águas Espraiadas, no cruzamento da avenida Túlio de Campos, altura do nº 6, com a avenida Jornalista Roberto Marinho, no Campo Belo, zona sul da capital, ocorreu às 10h54 desta quarta-feira (19) e deixou duas pessoas feridas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma das vítimas, o piloto da aeronave, de 41 anos, teve traumatismo craniano, foi socorrido e levado ao Hospital das Clínicas pelo helicóptero Águia 23 da Polícia Militar.

O segundo homem ferido, de 37 anos, foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e também levado ao Hospital das Clínicas. O passageiro sofreu fraturas nos membros superiores e inferiores. Ambos estavam conscientes.

No momento da queda, nove viaturas da corporação foram ao local, além de equipes da Polícia Militar, que também se deslocaram ao endereço para o atendimento da ocorrência. Pequenos focos de incêndio foram extintos por pessoas que estavam na região.

A aeronave, de propriedade da empresa Promax Produtos Máximos, tem o certificado de aeronavegabilidade em situação normal. De acordo com a Polícia Militar, o Seripa IV (4º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) investigará o caso.

Fonte: Com informações da Agência Estado

Leia também

Assine nossa Newsletter

* obrigatório