São Paulo perdeu participação no PIB (Produto Interno Bruto) nacional de 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19.
Apesar do resultado, a capital paulista continua sendo a cidade que mais gera riqueza para o país. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em 2020, a capital paulista foi responsável por 9,8% do PIB do país.
O número representa uma queda de 0,5 ponto percentual na comparação com 2019.
Outros municípios também perderam participação na economia.
São eles:
Rio de Janeiro (queda de 4,4%);
Brasília (queda de 3,5%);
Curitiba (queda de 1,2%);
São José dos Pinhais, no Paraná (queda de 0,3%).
Juntos, os cinco municípios correspondem a quase 20% do PIB do Brasil.
Os resultados de 2020 evidenciam que os efeitos da pandemia de COVID-19 sobre as economias municipais variaram de acordo com a importância das suas atividades de Serviços, sobretudo as presenciais. Entre 2019 e 2020, [a atividade] foi a mais afetada pelas medidas de isolamento social e queda da demanda.
Do outro lado, estão as cidades que ganharam mais participação no PIB nacional.
São elas:
Parauapebas, no Pará (0,5%);
Canaã dos Carajás, no Pará (0,3%);
Manaus (1,2%);
Saquarema, no Rio de Janeiro (0,2%);
Itajaí, em Santa Catarina (0,4%).
Segundo o PIB dos Municípios, quase 25% do PIB nacional de 2020 está concentrado em nove cidades.
O cenário é ligeiramente melhor que o registrado em 2019, quando oito cidades detinham cerca de um quarto da economia brasileira.
Veja o ranking de 2020
São Paulo;
Rio de Janeiro;
Brasília;
Belo Horizonte;
Manaus;
Curitiba;
Osasco;
Porto Alegre;
Guarulhos;
Campinas;
Fortaleza;
Salvador;
Goiânia;
Barueri (SP);
Jundiaí (SP);
Recife;
São Bernardo do Campo (SP);
Duque de Caxias (RJ);
Niterói (RJ);
São José dos Campos (SP);
Paulínia (SP);
Parauapebas (PA);
Uberlândia (MG);
Sorocaba (SP);
Joinville (SC).
Distribuição No ranking com 25 municípios, 11 são capitais e 12 estão na região Sudeste, sendo nove em São Paulo, duas no Rio de Janeiro e uma em Minas Gerais.
As regiões de São Paulo, Amazônia Legal e Semiárido têm uma coisa em comum: uma população em torno de 28 milhões de habitantes. A pesquisa do IBGE, entretanto, deixa evidência grandes diferenças econômicas.
Enquanto a região de São Paulo concentra 23,5% (ou R$ 1.786,50 bilhões) do PIB nacional, puxada pela atividade de Serviços, a Amazônia Legal representa 9,9% (cerca de R$ 752,93 bilhões) e o Semiárido tem 5,4% (R$ 414,02 bilhões) de participação na economia. As duas regiões têm como principal atividade a Administração Pública.
Fonte: Com informações da Agência Estado