Caso de uma vendedora de 25 anos que recebeu uma proposta inusitada de um policial em Copacabana, no Rio de Janeiro. A jovem havia sofrido agressões do namorado e, durante os procedimentos de denúncia, sofreu violência sexual dentro da delegacia.
A vítima estava na rua com seu companheiro, até que se iniciou uma briga. Uma testemunha resolveu chamar a polícia e os dois foram levados para a delegacia de Copacabana. Após horas de espera, a mulher resolveu não prestar queixa, então começaram as ameaças.
O policial disse que só iria liberá-la se ela tivesse relações sexuais com ele. ”Ele me levou em uma sala onde tinha uma cama. Apertou minha boca, me enforcou, colocou a arma de fogo na minha cabeça e veio fazer isso comigo”, relembrou.
Na ocasião, o guarda também ameaçou torturar o namorado da vítima, que permanecia preso. Depois da violência sexual, o policial ainda a deixou em uma sala. Então, a mulher ficou quatro horas na delegacia para ser liberada.
Apesar da família ser contra, a vítima decidiu seguir e fazer uma denúncia na Delegacia da Mulher. No exame de corpo de delito, os peritos confirmaram que há vestígios de violência sexual.
Os envolvidos e testemunhas já prestaram depoimento. A prisão do acusado foi solicitada e negada pela Justiça.
Fonte: Com informações da Agência Estado