O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a prisão temporária de Celso Edgar da Silva, acusado de ter ateado fogo no marido de uma colega de trabalho e o matado após uma discussão por um suposto erro de R$ 150 no pagamento dele.
De acordo com o órgão, durante a audiência de custódia, nesta quinta-feira (2), não foram encontradas irregularidades na prisão.
O crime aconteceu na rua Giuseppe Pedotte, no bairro Vila América, em Mauá, na região metropolitana de São Paulo, na sexta-feira (24), e foi registrado por uma câmera de segurança.
Recebia uma remuneração extra de R$ 150 por mês que não era registrada na sua folha salarial. O pagamento foi combinado com o dono do local e a antiga funcionária responsável pela área de recursos humanos da empresa.
A mulher foi demitida, e Fabiana Aparecida da Silva Araujo assumiu o cargo. Entretanto, ela não foi informada sobre o valor extra que deveria ser pago ao funcionário. Ao não receber o dinheiro, Celso foi até a empresa tirar satisfação.
A funcionária, então, afirmou que conversaria com o chefe para confirmar o pagamento. Horas mais tarde, o suspeito ligou para o ramal de Fabiana e a cobrou novamente, porém ela ainda não tinha novidades, o que o deixou irritado.
Na hora da saída do trabalho, os dois colegas discutiram mais uma vez, e Celso chegou a ofendê-la. Diante dessa situação, Fabiana compartilhou o que havia acontecido com o marido, Fabrício Alves de Araújo, que decidiu buscá-la no dia seguinte.
De acordo com a investigação, o funcionário esperou o momento em que o homem deixava a funcionária na porta da empresa, de carro, para atacá-lo. Logo após ela sair do veículo, Celso se aproximou, jogou álcool sobre Fabrício e ateou fogo.
A vítima chegou a ser encaminhada ao pronto-socorro do Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini, porém não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado no 3° Distrito Policial de Mauá como homicídio com três qualificadoras: por motivo fútil, uso de fogo e por emboscada.
Fonte: Com informações da Agência Estado