A brasileira Emmily Rodrigues Santos Gomes, de 26 anos, consumiu a droga “cocaína rosa” antes de cair do sexto andar do prédio em que estava no bairro do Retiro, área nobre de Buenos Aires, na Argentina, no dia 30 de março. Segundo o jornal argentino Clarín, a substância foi encontrada no corpo da baiana após a realização da autópsia.
A polícia ainda investiga o caso para determinar se a brasileira foi vítima de homicídio, de queda acidental ou mesmo se cometeu suicídio. A cocaína rosa, conhecida como “tuci”, é uma droga de cor rosada que é um estimulante (metanfetamina) alucinógeno.
Emmily estava no apartamento do empresário argentino Francisco Sáenz Valiente, de 52 anos, que está preso sob as acusações de feminicídio, porte ilegal de armas e fornecimento de entorpecentes. Valiente nega que tenha dado a droga à brasileira, mas reconheceu que a substância era sua e que ele mesmo a estava utilizando na noite do dia 30 de março. Outras mulheres também estavam na residência do empresário e confirmaram em depoimento à polícia a ingestão de bebidas alcoólicas e da cocaína rosa.
O CASO
Emmily conheceu o dono do apartamento no dia em que caiu do prédio. Eles estavam em um jantar de amigos e resolveram ir até a casa de Francisco, que daria uma festa. De acordo com testemunhas, a jovem teve uma discussão com o empresário e vizinhos chegaram a escutar pedidos de socorro feitos pela brasileira. No dia seguinte, um morador ligou para a polícia e reportou um corpo no térreo. A mulher foi resgatada ainda com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital.
A família de Emmily nega qualquer possibilidade de suicídio. Segundo Evelin Almeida, prima da brasileira, em declaração ao Cidade Alerta, “está todo mundo em choque. Toda hora eu olho as mensagens e as fotos dela. Ficamos sem acreditar que isso realmente aconteceu. Temos certeza de que ela foi jogada de lá”.
Emmily vivia no exterior já há algum tempo e se estabeleceu recentemente na Argentina. Segundo Evelin, sua prima tinha a intenção de voltar a viver no Brasil, em Salvador, para continuar seus estudos.
Nesta semana, a Justiça argentina terá de se pronunciar sobre a prisão do empresário, que pode inclusive ser solto.
Fonte: r7