A briga de Paulo Cupertino com um companheiro de cela no presídio, há pouco mais de três semanas, ocorreu por causa de uma provocação de cunho sexual.
O empresário acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais do jovem em 2019 está no Centro de Detenção Provisória II de Guarulhos (SP) desde que foi preso, em maio deste ano.
O desentendimento começou após provocações a Cupertino feitas pelo colega de cela, que o chamou de “velho” e fez piadas sobre impotência sexual por quase uma semana.
Posteriormente, durante a manhã de um desses dias, eles chegaram às vias de fato. Por volta das 6h da manhã, ao não acordar, Cupertino levou um chute do companheiro de cela, devolveu com um tapa, que fez o nariz do detento sangrar, e continuou o agredindo.
Quando o carcereiro chegou ao local, o acusado da morte de Rafael Miguel disse que agrediu o colega devido às provocações de cunho sexual. Segundo testemunhas, as brincadeiras irritavam muito o empresário.
Carta para a Justiça
A briga voltou a acontecer em outra oportunidade, quando o colega de cela deu um chute no mesmo local das costas já lesionado, e Cupertino também o agrediu. Depois, Cupertino teria pedido desculpa ao homem, que a aceitou, segundo testemunhas.
Ele se desentendeu com o defensor público que o representa por discordar da estratégia de defesa do profissional.
Por isso, Cupertino escreveu uma carta de próprio punho para o juiz Ricardo Augusto Ramos, da 1ª Vara do Júri do Foro Central Criminal, em que solicita a substituição do defensor. No texto, alegou incompatibilidade com a linha de defesa.
Fonte: Com informações da Agência Estado