A cidade de São Paulo registrou um crescimento de 57,1% de casos de dengue entre janeiro e dezembro em comparação com 2021. Os dados são da SMS (Secretaria Municipal de Saúde).
De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado pela pasta na quarta-feira (7), 11.703 casos e dois óbitos foram confirmados neste ano, enquanto 7.447 registros e nenhuma morte no ano passado.
Em comparação ao ano de 2020, o crescimento é ainda maior, com 484%. Há dois anos, a capital confirmou 2.001 casos de dengue.
Neste ano, os bairros com maior incidência da doença são: Jardim São Luiz (397), Jardim Ângela (351), Sacomã (354), Brasilândia (308), Vila Matilde (297), Cidade Ademar (274) e Cachoeirinha (267).
A dengue é uma doença infecciona causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti por meio da picada. Dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, tontura, sangramentos de mucosa e sonolência são alguns dos sintomas da doença.
No verão, com o aumento da temperatura e das chuvas, a cidade se torna mais propícia para a proliferação do mosquito, que se reproduz em locais com água parada como em pratos de vaso de plantas, garrafas, potes e carros abandonados.
Por ser uma doença sazonal, entre os meses de março e maio é observada uma alta na taxa de transmissão, podendo ocorrer ciclos epidêmicos e interepidêmicos de um ano para outro. A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito transmissor.
“São desenvolvidas pelas 28 Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis), com visitas casa a casa, em pontos estratégicos, controle larvário com larvicida biológico, bloqueio de transmissão de casos humanos de dengue, zika e chikungunya, ação de “arrastão”, uso de teste rápido para dengue para direcionar os bloqueios de transmissão e atendimentos a solicitações de munícipes”, informou a SMS por meio de nota.
A prefeitura também reforça que é fundamental o apoio da população para acabar com o vetor. É necessária a adoção de uma série de medidas, como: guardar pneus em locais cobertos; lavar os potes de águas dos animais com esponja e sabão duas vezes por semana; eliminar ou furar os pratinhos dos vasos de plantas; tampar ou guardar em local protegido da chuva os demais recipientes que possam acumular água.
Fonte: Com informações da Agência Estado