Comércio do Copan, no Centro de SP, reabre após incêndio; bombeiros fazem trabalho de resfriamento do edifício e apuram as causas

por Redação

Os estabelecimentos comerciais do Copan, no Centro de São Paulo, reabriram na manhã desta sexta-feira (4) após o edifício ser parcialmente interditado na tarde de quinta (3) por conta de um incêndio.

Segundo os bombeiros, o fogo atingiu as juntas de dilatação do 18º e o 22º andares do prédio histórico e foi controlado por volta das 20h. Ninguém ficou ferido.

Equipes dos bombeiros seguem no local e fazem um trabalho de resfriamento e inspeção para garantir que não há mais nenhum outro foco. Uma água é jogada da cobertura do prédio. A corporação também apura a origem da fumaça branca que saiu das juntas de dilatação do Copan .

Moradores relataram à TV Globo que o trabalho da brigada de incêndio foi fundamental. A partir do momento em que as pessoas começaram a sentir o cheiro e ver a fumaça, foi feito o trabalho para evacuar as áreas atingidas.

Em entrevista na tarde desta quinta, o Capitão Eduardo Casagrandi, da PM, afirmou que ainda não se sabe o motivo do início do incêndio, mas que há suspeita de ter começado por causa da reforma por qual o prédio passa.

“O prédio se encontra em reforma e havia alguns materiais acumulados nessas áreas externas as salas comerciais e as unidades habitacionais. Ainda não se sabe por qual motivo houve um princípio de incêndio e esse material entrou em combustão”, explicou o capitão.

O Copan
O Copan, projetado por Oscar Niemeyer, tem mais unidades habitacionais do que 254 municípios do Brasil, de acordo com dados do Censo 2022 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O edifício sinuoso é um dos maiores complexos residenciais do país e tem 1.160 apartamentos. A cidade de Borá, por exemplo, possui apenas 413 domicílios particulares. Borá é a menor cidade do estado de São Paulo e a segunda menor do país, com 907 moradores.

O IBGE considera a “moradia” como domicílio, e ele pode estar ocupado ou não. No caso desta análise, o g1 levou em consideração todos os domicílios, ocupados ou não. O levantamento não leva em conta as lojas comerciais do prédio.

Fonte: G1

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