Desenrola Brasil beneficia quase 11 milhões com a renegociação de R$ 29 bilhões

por Redação

O Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas lançado pelo governo federal em julho, beneficiou 10,7 milhões de pessoas, com a renegociação de R$ 29 bilhões, de acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira (6) pelo Ministério da Fazenda.

Na primeira fase do programa, que permitia desnegativar as dívidas de até R$ 100, cerca de 7 milhões de brasileiros foram beneficiados. Outros 2,7 milhões negociaram suas dívidas diretamente com as instituições financeiras.

Já a etapa mais recente do Desenrola, destinada a quem recebe até dois salários mínimos, atendeu 1 milhão de brasileiros, com a renegociação de R$ 5 bilhões em dívidas e desconto de R$ 4,46 bilhões.

Para aqueles que aderiram ao Desenrola de forma parcelada, os juros foram reduzidos para 1,8% ao mês, patamar extremamente abaixo das cobranças estabelecidas para os endividados no cartão de crédito ou cheque especial, duas das modalidades com as taxas mais altas do mercado.

O secretário Marcos Barbosa Pinto, do Ministério da Fazenda, ressalta que o dia 30 de novembro, data-limite para o pagamento da primeira parcela do 13º salário, resultou no maior volume de negociações diárias do Desenrola.

“Isso mostra que a população está interessada e comprometida em renegociar as dívidas. Nosso grande desafio segue sendo passar a mensagem para a população, porque o número de pessoas que não visitaram a plataforma e têm benefícios lá ainda é muito grande”, diz o secretário.

Extensão do Desenrola
Segundo Pinto, o governo deseja estender o prazo do programa, inicialmente estipulado para o fim deste ano, para 2024. “A gente espera três meses mais no início do próximo ano, para que as pessoas tenham mais tempo para as negociações”, prevê.

Outra mudança estimada pelo secretário é a autorização das negociações por cidadãos que não tenham conta gov.br nos níveis ouro ou prata, determinação estabelecida pela Lei do Desenrola. “Queremos eliminar esse requisito. Não achamos que seja o principal empecilho para as negociações, mas é um ponto que pode causar entrave para algumas pessoas”, observa.

Fonte: r7

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