Gás que matou uma pessoa e intoxicou outras cem vazou de caminhão em Pontal

por Redação

A Polícia Civil não descarta que o gás que provocou a morte de uma mulher e a intoxicação de outras cem pessoas em Pontal, no interior de São Paulo, tenha vazado de um caminhão. Segundo o delegado Igor Dorsa, câmeras de segurança serão analisadas.

Nesta quarta-feira (5), o prefeito José Carlos Neves Silva afirmou que o cheiro forte inalado pela população pode ter começado em uma fábrica clandestina no bairro de Campos Elíseos.

Segundo a Defesa Civil, mil pessoas tiveram de deixar sua casa e 50 passaram a noite em um ginásio cedido pela prefeitura.

Um veículo circulou pelas ruas da cidade para pedir aos moradores que deixassem os imóveis e seguissem para a parte mais alta do município. Alessandra Alves da Silva, de 39 anos, não resistiu e morreu em casa. Ela deixa três filhos.

De acordo com o diretor da Santa Casa de Pontal, João Henrique Pedro, o hospital recebeu muitas pessoas com falta de ar e outras desacordadas. “Foi feio o negócio”, disse.

A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) vistoriou uma indústria química da região, e há ainda outras três do ramo, além de quatro usinas produtoras de açúcar e álcool.

O caso
Uma pessoa morreu e várias lotaram a Santa Casa de Pontal em busca de atendimento após o vazamento de um gás tóxico no bairro de Campos Elíseos. Segundo a prefeitura, mil pessoas tiveram que ser retiradas de casa por conta do forte cheiro.

O prefeito confirmou que pelo menos duas pessoas foram entubadas e precisaram ser transferidas para um hospital da região.

A prefeitura suspendeu as aulas nas redes pública e particular e os serviços públicos, exceto os do setor de saúde, na quarta-feira. Em comunicado nas redes sociais, as autoridades também orientaram os moradores a usarem máscara de proteção respiratória e a deixarem imediatamente os imóveis.

Ainda não se sabe exatamente qual material causou a contaminação nem sua origem. O Ginásio de Esporte Adib Damião também foi colocado à disposição da população afetada pela nuvem de gás.

Fonte: Com informações da Agência Estado

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