Um avião da companhia British Airways que estava estacionado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi atingido por um raio durante a forte chuva que atingiu a região na última sexta-feira (24). O fenômeno foi registrado pelo passageiro Bernhard Warr, que aguardava um voo no Terminal 3 do aeroporto (vídeo acima).
O vídeo, que está em câmera lenta, mostra o momento exato em que o raio acerta a cauda do Airbus A350-1000. Um funcionário do aeroporto que estava na pista parece se assustar com o barulho e o clarão provocados pela descarga elétrica.
Em uma rede social, Bernhard brincou ao dizer que o registro não foi consequência de sua habilidade com a câmera, mas só fruto do acaso: “No lugar certo, na hora certa e usando o botão de câmera lenta.”
A GRU Airport, concessionária responsável pela administração do aeroporto, disse que o incidente não resultou em danos significativos à aeronave e que a manutenção da companhia aérea foi prontamente acionada e iniciou as inspeções preventivas.
“O incidente ocorreu devido à altura da empenagem da aeronave, que pode aumentar a probabilidade de incidência durante tempestades elétricas. No entanto, eventos como este são raros, e aeronaves modernas são projetadas para suportar descargas elétricas de forma segura”, explicou a GRU Airport.
Em razão das condições meteorológicas adversas, 24 voos foram alternados de GRU para outros aeroportos, sendo que 22 retornaram ao aeroporto, enquanto 15 pousos e 18 decolagens foram cancelados devido às dificuldades causadas pelas condições climáticas. As chuvas e ventos fortes impactaram a chegada de tripulantes, o que afetou o início das operações de algumas companhias aéreas.
“A GRU Airport reforça seu compromisso com a segurança e a eficiência operacional, trabalhando para minimizar o impacto das condições meteorológicas e garantir a integridade de passageiros, tripulantes e colaboradores. O Aeroporto Internacional de São Paulo adota protocolos rigorosos de segurança e proteção contra raios, como a transmissão de alertas sobre condições climáticas adversas por meio das fonias operacionais, o afastamento das escadas das aeronaves, o uso de calços para evitar movimentações indesejadas, a interrupção do abastecimento de aeronaves durante tempestades, além de pontos de aterramento nas posições das aeronaves e Sistemas de Proteção contra Descargas Elétricas (SPDA)”, completou a concessionária.
Fonte: G1