Sete milhões de brasileiros já quitaram dívidas pelo Desenrola, diz Haddad

por Redação

“Hoje, nós temos 7 milhões de brasileiros que conseguiram pagar suas dívidas. Temos cerca de 1 milhão de brasileiros de baixa renda, outros 2 milhões de brasileiros que conseguiram na plataforma e temos outros 4 milhões de brasileiros que conseguiram junto com a rede bancária na primeira fase do programa, totalizando 7 milhões de pessoas”, disse Haddad.

O governo vai promover nesta quarta-feira (22) o Dia D — Mutirão Desenrola, uma ação em conjunto com organizações da sociedade civil, bancos e outros credores para fomentar as renegociações de débitos e ampliar o alcance do programa.

Segundo o ministério, os bancos vão aumentar o horário de atendimento de parte de suas agências, de acordo com as próprias políticas internas, para que os usuários das instituições financeiras fiquem a par dos benefícios concedidos pelo governo federal e para que haja mais disponibilidade de tempo para esses atendimentos.

Desde esta segunda-feira (20), o Desenrola passou a oferecer condições de parcelamento para dívidas com valor atualizado de até R$ 20 mil. Desde o lançamento da Faixa 1, em 9 de outubro, a plataforma já oferecia a possibilidade de pagamento à vista de dívidas até R$ 20 mil, porém, o parcelamento só estava disponível para dívidas de até R$ 5 mil.

A partir de amanhã, dívidas de até R$ 20 mil também terão a possiblidade de parcelamento na plataforma. De acordo com as regras do programa, as operações podem ser divididas em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês. Até então, as dívidas de até R$ 20 mil, com desconto ofertado, tinham de ser pagas à vista.

Durante uma transmissão nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o programa permite aos brasileiros contrair novas dívidas de “forma responsável” e brincou que a equipe do Ministério da Fazenda poderia ser indicada ao Nobel de Economia.

“Se esse plano der o resultado que estamos pensando, vamos indicar a equipe para o prêmio Nobel da economia. Nós resolvemos um problema crucial da sociedade. Na hora que você liberta um cara de uma dívida, você está dando para ele liberdade até para que ele se endivide outra vez. Mas que ele se endivide com responsabilidade”, disse o presidente.

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