STF abre pregão para aquisição de SUVs blindados por R$ 5 milhões

por Redação

O Supremo Tribunal Federal realizou um pregão eletrônico visando à aquisição de 11 veículos do tipo SUV (sport utility vehicle), todos blindados, com um valor total de R$ 5 milhões.

O edital apresenta diversas especificações, entre elas a exigência de que os automóveis sejam zero-quilômetro. De acordo com o documento, os veículos devem ser entregues registrados, emplacados e licenciados em nome do Supremo Tribunal Federal, todos na cor preta.

Adicionalmente, é requerido que possuam regulagem de altura no volante, ar-condicionado, airbags frontais e laterais para o motorista e passageiro dianteiro, travas elétricas nas cinco portas, além de bancos revestidos em couro natural ou ecológico.

Em comunicado, o Supremo afirmou que os veículos são utilizados por cerca de cinco anos, período após o qual perdem a garantia, aumentam as ocorrências de defeitos e os custos de manutenção se tornam elevados, especialmente considerando que são carros blindados.

“A última aquisição de veículos blindados pelo STF data de 2018, há mais de cinco anos. A blindagem causa um desgaste adicional nos automóveis, resultando em períodos prolongados de manutenção — alguns veículos chegam a ficar até 80 dias fora de circulação. Por conseguinte, há uma necessidade de renovação da frota, e os veículos utilitários do tipo SUV suportam melhor a blindagem”, afirmou o órgão.

Adicionalmente, o STF mencionou que a compra desses veículos blindados é crucial para assegurar a proteção das autoridades, que têm enfrentado um aumento crescente de ameaças nos últimos anos.

“Uma análise técnica realizada por servidores do STF constatou que a aquisição é mais vantajosa financeiramente do que a opção pela locação dos veículos. O aluguel por um período de dois anos e meio possui custos equivalentes à compra de um veículo que terá uma durabilidade garantida por cinco anos. Ou seja, a locação representa o dobro do gasto ao longo de um período de cinco anos e compromete o orçamento do tribunal a longo prazo. Além disso, a locação representa um risco à segurança das autoridades, uma vez que terceiros teriam acesso aos veículos além das equipes do tribunal.”

Fonte: r7

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