Um vendedor ambulante alega ter sofrido agressões de guarda do metrô da linha azul, na estação Santana, zona norte de São Paulo, na tarde de quarta-feira (19), por volta das 12h.
Segundo Jefferson Dias, um comerciante de eletrônicos, ele estava tentando vender suas mercadorias nos vagões, até que dois guardas da estação o pararam, exigindo que ele se dirigisse para fora do metrô.
O vendedor alega que durante o caminho até a saída, dois guardas o conduziram ao local. Durante esse momento, segundo o homem, os guardas desligaram as câmeras, o que preocupou a vítima.
Quando chegou na escada rolante, a susposta vítima, de 34 anos, afirma que um dos funcionários deferiu três socos em seu rosto, enquanto o outro aplicava um mata leão.
Ambulante avistou policiais e pediu socorro
O ambulante relata que as agressões continuaram até o momento que ele avistou dois policiais militares, solicitando socorro. Ele ainda afirma que, durante a ação, chegou a aplicar um pisão em dos guardas, alegando legítima defesa.
Em vídeo enviado pelo denunciante à Record TV, é possível ver ele sangrando com um corte no rosto, além de estar com o rosto inchado. A cena mostra ele denunciando um dos guardas, afirmando ter sido agredido por ele.
O comerciante, além do vídeo gravado, registrou o ato como lesão corporal em boletim de ocorrência no DECAP (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), na Barra Funda. Além disso, ele também solicitou um exame de corpo de delito e se dirigiu a Santa Casa de Suzano, onde reside, para tratar os ferimentos no rosto.
Metrô nega as acusações
Por meio de nota à reportagem, o Metrô informou que irá verificar as imagens das câmeras de segurança da estação, “e a ocorrência será rigorosamente apurada”. Em caso de erro na conduta, informou a empresa, “os envolvidos serão punidos”.
Entretanto, o Metrô acredita que o ambulante tenha se ferido sozinha em uma queda quando tentava reaver a mercadoria que vendia ilegalmente. “Durante o registro da ocorrência foi relatado que o vendedor ambulante ilegal chegou a agredir um funcionário durante a apreensão da mercadoria”, escreveu.
Fonte: r7