O depoimento do general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto, está marcado para quinta-feira (18) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos do dia 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Além de Dutra, dois generais tiveram sua convocação alterada para convite pela comissão da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF): os ex-ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e Gonçalves Dias. Na prática, isso significa que os militares não são mais obrigados a comparecer, uma vez que apenas a presença mediante convocação é obrigatória.
“Recebemos uma delegação de militares, encaminhados pelo comandante do Exército brasileiro, e ele pediu, se fosse possível, que nós transformássemos as convocações de três generais em convites, e aí ele garantiria a presença desses generais, uma vez sendo convidados”, explicou o presidente da CPI, o deputado Chico Vigilante (PT).
No dia 19 de março, o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), cancelou sua ida à Comissão, alegando ter sido orientado a não comparecer à CPI, “para não pôr mais gasolina” no assunto. O depoimento de Heleno foi remarcado para o dia 1º de junho. O ex-secretário de Segurança Pública e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, também não compareceu à Câmara Legislativa do DF.
Depoimentos marcados:
- 18 de maio: general Gustavo Henrique Dutra de Menezes (general Dutra), ex-chefe do Comando Militar do Planalto;
- 1º de junho: general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
- 17 de junho: general Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI;
- 26 de junho: comandante-geral da PMDF, coronel Klepter Rosa Gonçalves.
Fonte: r7