O vazamento de gás, que deixou uma pessoa morta e pelo menos 12 internadas após terem inalado o cheiro forte da substância na manhã desta quarta-feira (5), pode ter começado em uma fábrica clandestina de um bairro da cidade de Pontal, no interior de São Paulo, de acordo com o prefeito José Carlos Neves Silva.
No total, 18 pessoas precisaram receber atendimento médico e foram distribuídas entre o Hospital das Clínicas, Santa Casa e UPA (Unidade de Pronto atendimento), sendo que uma delas precisou ser entubada. Segundo a prefeitura, cerca de 1.000 moradores tiveram de deixar o local por conta do forte cheiro.
José Carlos afirmou, ainda, que empresas clandestinas de produtos químicos são um problema recorrente na cidade. A suspeita é que o vazamento tenha ocorrido em uma dessas fábricas, afetando pelo menos cinco bairros próximos uns dos outros.
Entretanto, segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), não foi encontrada nenhuma atividade que pudesse ter originado a contaminação. O órgão permanece no local investigando a provável causa da emissão de gases e monitorando a região.
De acordo com informações, a prefeitura havia disponibilizado um ginásio para que os moradores dos bairros afetados pelo cheiro pudessem ficar. A orientação da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros é que eles voltassem para as casas após 12 horas, tempo médio para que o cheiro se dissepasse.
As aulas nas redes pública e particular e os serviços públicos, exceto Saúde, foram suspensos. Em comunicado nas redes sociais, as autoridades também orientaram os moradores a usarem máscara de proteção respiratória.
Fonte: Com informações da Agência Estado