O atirador que matou duas pessoas e deixou outros dez feridos em Novo Hamburgo (RS) na madrugada desta quarta-feira também abateu dois drones usados por agentes da Brigada Militar em um cerco contra ele. As forças policiais teriam sido acionadas na noite desta terça-feira para atuarem em uma denúncia de maus-tratos contra idosos. Ao chegarem no local, um homem de 45 anos teria aberto fogo contra os agentes.
Foram mortos o pai do atirador, identificado como Eugênio Crippa, de 74 anos, e um policial militar que foi ao local, identificado como Everton Kirsch Júnior, de 31 anos. Entre os feridos estão seis policiais, um guarda municipal, a mãe, o irmão e a cunhada do atirador, que foram socorridos e recebem atendimento em um hospital da cidade.
À RBS TV, o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) de Novo Hamburgo, Alexandro Famoso, afirmou que as tentativas de negociação acontecem “a todo momento”.
“Tentamos conversar com ele, tentamos contato telefônico através dos números que a gente conseguiu, ele não responde a nenhum contato que estamos tentando fazer com ele. A única forma de resposta é através de disparos”, diz o tenente-coronel.
O atirador iniciou os disparos logo após a chegada dos policiais. De acordo com testemunhas, ele foi para a frente do imóvel com uma arma de fogo e começou a atirar.
“De forma inesperada e totalmente agressiva, ele aparece e começa a atirar em todas as pessoas que se encontravam naquele local, na frente da residência. Ele efetuou disparos contra os próprios pais dele e contra a guarnição que estava ali atendendo a ocorrência”, explica o tenente-coronel Famoso.
Fonte: OGLOBO